Tristes figuras
Ai as comadres
Ena pá! Ganda discussão hoje na Assembleia da República! Direita, esquerda, esquerda, direita. Parecia um jogo de ping pong ou de ténis (em terra batida, claro!).
Isto é, era para ser. Afinal a montanha pariu um rato. Discutia-se o orçamento para 2008. Afinal parece que de orçamento se discutiu muito pouco. A primazia foi dada aos ataques pessoais. Fez-me lembrar quando era pequeno lá na aldeia, as discussões das mulheres. Não é que tenha nada de particular contra as mulheres! Mas devo confessar que as discussões femininas sobre algo caiam sempre nos ataques pessoais. Os argumentos a favor e contra o sujeito em questão esgotavam-se em 30 segundos. O resto era “sua P…” pra qui, “sua Vac..” pra li! Enfim, é certo que o vocabulário não era muito rico nem variado, mas que dava emoção, lá isso dava. E quando se pegavam só quando os homens já não podiam mais de tanto rir, é que as separavam. Mas com cautela, senão ainda levavam também eles de tabela.
Enfim, um mau serviço, mais uma vez para o povo português que passou uma tarde inteira sem perceber o orçamento e triste figura para os políticos e governantes que mais pareceram comadres.
E é para isto que ganham tanto? Tristes figuras, mas bem pagas, não haja dúvida.
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