ONU Climática
Influências
Hoje voltei a Lisboa. Aproveitei para ler o jornal durante a viagem de comboio. É sempre bom viajar de comboio. Põe-se fazer muitas e variadas coisas, embora eu aproveite geralmente para ler, já que habitualmente o tempo falta-me.
Em letras gordas (Público 28.11.2007): Queremos uma ONU para as alterações climáticas?
Segue-se um artigo bastante bem feito onde se defendia que a ajuda humanitária não atinge os resultados devidos por causa das catástrofes, causadas justamente, pelas alterações climáticas. Daí a pergunta do título, esperando implicitamente uma resposta afirmativa. Uma ONU que se destine a combater este problema, que crie soluções, que aponte caminhos, que disponibilize meios para que os países sejam obrigados a trabalhar de concerto na protecção do clima.
A autora afirma que “à cabeça de várias medidas para combater as alterações climáticas vem a necessidade de se criar uma estrutura multilateral”.
Nunca tinha pensado nisso, mas se calhar até nem é má ideia. Claro que ninguém leva isso a sério, mas deveria. O certo é que o clima está a baralhar-nos as ideias, o futuro da humanidade e sobretudo a concepção da vida humana que queremos. Já não se trata só de consequências para gerações futuras, longínquas. As consequências já aparecem e é já a nossa geração que as suporta. Daí que muitas coisas comecem a mexer.
Ainda bem.
Venha de lá essa tal estrutura.
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